quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

você tem medo de quê?


Podem ser calangos, algumas constantes lagartixas, e até girinos. Sim, em geral, tenho medo de répteis, em algum lugar na cadeia evolutiva, Darwin não explicou porque répteis e mulheres não conseguem se entender...nada de divino, só mesmo repugnante.

Mas até quando nossos medos devem ditar nossos passos?

Uau, intenso para um véspera de Natal...isso é que dá escrever após ver um ótimo filme, que fala justamente disso, dos medos, inseguranças e barreiras que colocamos em nossas vidas, quando queremos justificar algo, ou mesmo escondê-la.

Assisti hoje "Management, um filme que fala de um cara meio perdido, que faz algumas loucuras, pra lá de triviais em busca da mulher amada. Nada demais, nem anel de diamante, ou jantar no plaza, são as pequenas coisas que fazem muito sucesso, como os Smurfs por exemplo.
E o que fica desse personagem, Mike, é que ele não tem medo, a certeza que ele sente sobre esse novo amor diminui até mesmo os riscos que ele corre pegando carona por aí...e no final do filme, diferente de outros dramas, quando uma gravidez inoportuna, de um filho que não é dele, evento que em qualquer trama se escreve para separar um casal, o faz apenas encarar a coisa naturalmente, sem nem piscar.

Uns temem a intimidade, outros a falta de espaço, ou mesmo de liberdade, tememos problemas financeiros, mesmo que tenhamos nascido pobres sem conta no banco.
Mas temer o amor é ainda mas profundo porque ele não é nada complicado, é simples senti-lo, tê-lo e identificá-lo, como Mike resume em uma de suas pérolas....I just wanna be with you.

Bom, eu tenho medo de répteis, mas praticamente só disso, mas tem uma outra coisinha pequena, assim como as loucurinhas de Mike da qual eu tenho muito medo, de um palavrinha chamada SE, que pode determinar sua vida, engessando seus desejos numa eterna possibilidade, assim como um calanguinho parado no sol, atolado na pecilotermia, bonitinho de longe sem fazer mal a ninguém...como uma vida de SE´s, e nenhum AGORA.

Feliz Natal para todos, especialmente os répteis amigos, muitos mosquitos e formigas para vocês, grilos infelizmente são artigos raros, pois nós humanos parecemos gostar deles dentro de nossas cabeças...vai entender!...cricket, cricket.

http://www.managementfilm.com/

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

uma nova chance...para SaraMAGO.




Errar é humano. Mas existem erros, e Erros.

Uma coisa é beber pra ficar ruim e dar vexame, entrar na contra mão de uma avenida movimentada, esquecer de mandar um documento que seu chefe recomendou várias vezes.

Outra espécie de erro, de outra espécie mesmo, como formigas e elefantes, é negar o holocausto, apoiar o Michelette, achar que Calabár era mesmo um traidor, ou afinar as sobrancelhas.

Cometi um erro há cerca de oito anos, quando ao tentar ler Memorial do Convento, não terminei a leitura, embriagada por uma era de "omitices" e Spice Girls, achei o livro meio azedo demais e errei terrivelmente...

Na verdade, o problema entre Saramago e eu, era eu mesma, assim como na maioria das vezes em que alguém é demitido ou chutado, não se engane, se ela ou seu chefe diz, o problema sou eu, não você, não adianta...haha...é você mesmo!

Todavia, usando uma desculpinha sofisticada como essa conjunção adversativa, Saramago, em Memorial do Convento, foi um best-seller, coisa que eu sempre evitei, por conselho de minha avó, que também me ensinou a usar anáguas.

Qualquer coisa que me lembrasse o fenômeno Paulo Joelho era suficiente para me afastar, tal como um vampiro se afasta do alho, criaturas as quais também não aderi nos risíveis Eclipse e Lua Nova...

Mas saramago, no alto de seus 80 anos, me seduziu completamente esta tarde, como Al pacino em Perfume de Mulher, Nick Frost em The Boat that Rocked, Bill Murray em Encontros e desencontros, ou finalmente, Seth Rogen em Zack and Miri make a porno...

Como posso eu, ter me negado o prazer deste amor por tanto tempo?
É como ter um vizinho nerd e nunca dar em cima dele...esnobar um nerd, outro erro incorrigível.

Há tempo para nós dois, acredito eu. Há tempo para descobrir nele todo o humanismo existencialista, se é que se pode chamar assim, o que ele tão bem pontua.

Que me desculpe a sobrenaturalidade dos lixos de Paulo Joelho, e o sofrível trocadilho que segue,...encantar de verdade, nem harry potter, só saraMAGO.


"É desta massa que nós somos feitos, metade de indiferença, metade de ruindade."
José Saramago

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

1980, o ano de minha morte.

Antigamente o pior dos pesadelos maternos era a sexualidade do filho ou da filha, que insistia em usar bermudas largas e boné xadrez, como foi o meu caso. Recentemente descobri que minha mãe, judia algumas vezes, tem dificuldades em aceitar o fato, para ela vergonhoso, de que eu seja uma insensível sartriniana.
Parece palavrão, e deve magoá-la, que em meio a um leque de filosófos mais entuasísticos com o presente "supremo" que é a vida, eu tenha escolhido Jean Paul Sartre para responder minhas mais profundas perguntas.

Conheci o rapaz em 1999, um ano antes do que seria o fim do mundo para um outro bando de loucos, os "nostradaminianos", e enquanto todos se preocupavam com o que fazer se o mundo acabar (locubração inútil convenhamos...), eu me preocupava: E se o mundo não acabar? o que vou fazer com o resto da minha vida?

O fim do mundo, pelo menos para mim, parecia uma boa solução para meu dilema da escolha das profissões, ouvindo papai, e entrando no gesso jurídico, ou entrando no greenpeace depois da formatura em biologia...

Aqui estou engessada, o mundo não acabou em 1999, e eu aprendi a maior lição de Sartre, você é aquilo que escolhe ser. A escolha para Sartre é sempre uma angústia, e mesmo não escolher nada já é uma escolha, idéia brilhante, que minha progenitora pseudosemita diz ser bobagem.

A vida seria então essa infindável série de escolhas angustiantes, que levarão a um único fato que não se pode realmente escolher?

Uma vez nascidos não podemos escolher não morrer, mesmo que Dercy Gonçalves tenha tentado provar o contrário. Nascer é a primeira morte, e isso não é um verso emo, é Mounsier Sartre all over...

Admiro outras coisas estranhas sobre Sartre, como o fato de ele ter o mais célebre relacionamento aberto da história e não ter enfiado, ou ter sido enfiado..calma..com uma faca no peito. Ele é o maior inimigo de Deus, morou em paris, e morreu em 1980, um ano muito bom para se morrer, que o diga eu, que comecei a morrer em 1980 e estou procastinando essa tarefa até hoje, para o desprezo de todo capitalista, deixe pra amanhã, o que você pode fazer hoje, afinal, escolher a morte não podemos, ela já nos escolheu, sorria!




quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Rapte-me camaLEOA.


Estou lendo meu primeiro Mark Twain. Depois de algumas franzidas de testa por comentários racistas (devidos na história reconheço), e de algumas decepções, o sarcasmo Chandler Bing do cara finalmente me fisgou. Já o li no cursinho, entre as aulas, antes de dormir babando de sono, e é claro, nas dependências sanitárias, o que demonstra no mínimo duas urgências, a fisiológica e "twainística"...
Muitas metafóras e outras antíteses, descubro eu que Huck Finn gosta mesmo é das prosopopéias, alguma manifestadamente eróticas...No página 51, Huck elogia as qualidaddes de Emmeline, poetisa de morte precoce, para ele, gentil como uma pomba.
Fiquei pensando nisso várias horas, talvez porque minha mente divagante me permita essas inúmeras voltas ao redor de pensamentos pouco práticos...mas voltando..hehe:
Como é que é ser gentil como uma pomba?
Pombas não são seres gentis, pelo menos não para mim. Elas comem lixo, batem umas nas outras, infectam pessoas (merecidamente pois roubamos seu habitat), e principalmente, possuem filhotes ocultos. São inimigas de gatos, o que se comprova nas Guerras Jubônicas*, e são esteticamente harmonicas, bonitinhas, simpáticas, proporcionais, como a maioria das moçinhas de família de 40 e poucos quilos.
Eu não queria isso em minha lápide...gentil como pomba, só se fosse a gira, como todo respeito.
Gosto do caos interno e da luta, de baixos roucos e guitarras frenéticas, de portas batendo, e choros dramáticos. Adoro dizer não, e me desculpe, mas quando estou errada, o que reconheço facilmente....mas gentil? Gentil é acessório da vida, é algo que circunstancialmente exercemos quando a caçada da vida permite. Principal é a mudança, o movimento, coisa de Leoa, essa sim a essência de toda mulher, mesmo que esteticamente capivara, como eu.

*Guerras Jubônicas - Guerra travadas entre pombos e gatos pela hegemonia de arvóres e praças. Lideradas pela Almirante pretojubs, foram batizadas em homenagem à sua grande líder e vencedora.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

e daí? quem é Schopenhauer?

Primeiro eu sentia vergonha. Depois até um pouco de medo, mas hoje posso dizer que já tenho uma certa intimidade com uma coisa bem mais eficiente na vida de uma mulher do que uma bermuda anticelulite: a Filosofia.
Esquecida lá no colegial, lembrada nos tempos de faculdade, quando nossos seios ainda apontavam para cima, eu sempre quis conhecer, ou poder dizer que eu já tinha lido Schopenhauer.
Pensava comigo que nome engraçado, choupana, hauer, choupana de flauta...e outras mil coisas que com certeza não precisam de tóxicos ilícitos como chocolate pra mostrar que estamos viajando.
E não é que Schopenhauer é meio "brodinho", partner in life?
Digamos que se fizéssemos parte de uma esquadra, eu e este moço estaríamos no barco dos pessimistas.
Seu pensamento fala de fenômeno e Vontade como coisas importantes em nossas existências. E antes de voltarmos para o banco da sala de aula, vale citar o choupana flauta:

"A vontade, no entanto, não se manifesta como um princípio racional; ao contrário, ela é o impulso cego que leva todo ente, desde o inorgânico até o homem, a desejar sua preservação"

Engraçado que era tudo que eu precisava ouvir hoje. Vontade e pessimismo. Ou seja, se já tem tempo que seu chefe está em conflitos fabris com a esposa (mulher dormindo de calça jeans), preserve-se! Utilize sua vontade racional e dê um basta, não se esquecendo do pessimismo, pois se você for demitido pelo menos ganhou respeito, coisa que o Shoupy tinha, e um chopp dá também.

Tia Aretha é quem diga: R E S P E C T.



http://pt.wikipedia.org/wiki/Schopenhauer

domingo, 8 de novembro de 2009

oh vovó! o Lobo!


Já devo ter assistido O Feitiço da Lua umas trinta vezes. Em todas as vezes desejei ter um mecha de cabelos brancos para ser loretta, por uma noite.
Existem diversas teorias tentando explicar o comportamento feminino. Algumas tem fundamento, outras pura bobagem...mas então porque, aos homens parece ser tão difícil entender o que uma mulher quer?
Mulheres querem apenas uma coisa, o resto da vida de uma mulher com um homem é detalhe. Não interessa se ele prefere o jogo de futebol no domingo, do que ir ao cinema de mão dadas...não interessa se ele ronca e não costuma dar a descarga. Fazer você de empregada, para aquelas que gostam, também não vai ser muito importante, se apesar de tudo, ao olhar você seu amado tem olhos de lobo.
queremos ter a certeza que se cairmos, ou ele estará lá pra te ajudar a levantar, ou para cair junto com vc.... queremos ouvir de volta todos eu te amos, e queremos que ser a regra, não a exceção, não o detalhe.
Em O Feitiço da Lua, Loretta tem uma vida pronta, elas está prestes a se casar com o homem com o qual se relaciona há algum tempo, e tudo parece ter sentido, muito polido, maduro, consensual.
Apreciamos sim a consensualidade, quando dizemos não ao engraçadinho que insiste em uma cantada inapropriada, mas quando o assunto são os amados, queremos a sensação única, de que nada pode nos separar, de que estava escrito na estrelas, sentir-se surrupiada por um acaso viril que nos retira a escolha, somente se preservando a possibilidade de amar...como o lobo em busca de sua presa, que sabe que não haverá outro destino, senão a certa ceifa...irracional o bastante? não fosse assim o sentimento feminino, não precisaríamos do romance, e de toda sua intensidade...precisaríamos apenas de uma boa calculadora.




sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Uma ou duas coisas sobre novelas.


Eu já fui acusada de muita coisa...admiro quem passe a vida sem a doce sensação de ter um defeito.
Estrangeirista, "anglosófa", neologista..hehe por aí vai...mas a verdade é que assim como quando descobrimos o pinico esquecemos as fraldas, desde que consegui pagar minhas contas adotei a Tv a cabo.

Milhões de possibilidades mesmo com seis canais religiosos os quais eu somente passo os olhos.
O mundo em legendas traz muitas promessas, algumas boas, outras sensacionais, algumas totalmente frustantes.
Como no último sábado por exemplo, maratona Star Wars, para rever Hans Solo, ou em todas as vezes que The Notebook vai ao ar, e eu repito discretamente:

- Porque você não me escreveu Noah? Não tinha acabado para mim!

Hahaha? nem tanto? mas essa volta toda é para dizer que desde então eu passei a ignorar as Novelas.

Isso não faz de mim melhor pessoa que minha tia, que marca o horário de cada uma. Não me torna uma intelctual cabeçona...ainda bem! Ignorar a existência das novelas não me torna ninguém especial, mas sim alguém com outra opção de canal...

Hoje, diferentemente, tentada pelo atrativo da protagonista negra, eu resolvi dar uma chancezinha de quinze minutos ao dramalhão tupiniquim.

E como minha tia noveleira, eu descobri, exite novela, e NOVELA.

Isso quer dizer, eu acho, que na vida você precisa ter comprometimento, vestir a camisa, se entregar a algo, assumir quem se é. Na novela global que resolvi assistir, que me perdõe a experiência do autor, o excesso de diálogos tenta forjar uma intimidade com os personagens que eles não tem como dar, posto que são caricaturas de pessoas que já estiverem no horário das oito.

Se é para ser novela, é melhor esquecer o cult, sine quoi francês e investir em longos dramas, uma novela blasé, de leve passa a superficial e é por isso que Camila Pitanga, outra negra belíssima, dá um banho de lavada no modesto horário das seis.

Já deu de lições para a vida? Claro, lição para a vida, que se preze, só deve te ensinar uma coisa: Viva a vida, viver no infinitivo fica muito no futuro, coisa que muitas novelas não tem.


segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Quem é você no mundo de Teletubbies?

Meu irmão costuma me perguntar isso, principalmente quando eu tento manter minha fila de downloads enquanto ele joga CounterStrike. Não sei se foi ele quem inventou a pérola, mas ela faz um sentido fenomenal...

Se colocar no mundo tem sido uma temática humanista há uma dúzia de séculos e não existe um resposta óbvia para a questão. Ser feliz, uma resposta positivista a meu ver, também não é a resposta, pelo menos ela se afasta de nós se nos colocamos despertos aos problemas alheios, tais como a miséria, doença, e outros.

Bom, se ser feliz, acima de tudo, não é uma premissa viável, quem devemos ser?

Se iludiu quem chegou até esta linha achando que uma errante como eu teria a resposta.

Se não podemos ser, efetivamente alguém, podemos ser ninguém? podemos tentar todos os dias.

O anonimato, puro e simples é quase impossível de se alcançar, nem mesmo os andarilhos desse mundo conseguiram sossego e paz, basta ver Into the Wild. Mas o anonimato, pelo menos um pouco dele, nos traz uma liberdade somente sentida, nessa humilde opinião, por aqueles que escalam o monte Everest, ou por aqueles que tem coragem de nadar nus em oceanos gelados.

O anomimato traz ainda uma certa autonomia, pois se ninguém sabe quem somos, como poderão julgar-nos ou nossas escolhas?

Confucio nos diria para conhecermos nós mesmos, eu diria conheça-ti a ninguém como a si mesmo.

Ficando complicado? com certeza. se não sabemos situar quem somos, saber quem não somos torna a vida um pouco mais fácil.

se não somos o extrovertido high society, beleza.
se não somos o tímido misantropo nerd, beleza também.

de teletubbies a britney spears, ser anônimo, pode ser como Carlos manda:

gâuche na vida, acapuchado de coração.

domingo, 4 de outubro de 2009

sobre maridos.


Existe um lenda, urbana e rural, de que mulheres se casam por estarem terrivelmente apaixonadas. Bobagem. Em parte, pelo menos.
Mulheres se casam porque também é muito bom ter a companhia de alguém. Pra gente brincar, em vários sentidos, pra mimar, se for esta a dinâmica, pra se mimada, tudo vale, desde que sejamos cuidadas, e que cuidemos...ok?

Quando somos meninas, são nossas barbies, loiras ou negras, elas nos fazem companhia, e assistem caladas nossas conversas mais bizarras.

E será que ter um marido é como ter uma Barbie?

Eu não sei, ainda não tive um marido formal, mas tenho vários maridos informais ao longo do dia, da semana, depende do meu apetite.

Calma, não se trata de um tratado de poliamor...se ter um marido se compara a ter alguém pra te fazer companhia, ter alguém pra te ouvir, testemunhas de que o parachoque do seu carro está caindo e vc não quer ir na oficina arrumar, ter um marido pode ser uma míriade de coisas.

Meu marido da manhã é o Sr. Ousbourne. Coitado, me ouve repetindo suas notas impecáveis todos os dias e continua lá..basta colocar a frentinha do som no lugar pra ele me dizer bom dia em Bark at the Moon.

Na hora do almoço meu companheiro é qualquer episódio de Friends.

A noite meus livros... bandeira, faulkner, corsaletti, vários se revezam para o meu prazer...

Mas para quem eu desejo "boa noite benjamin"?

Para o Tux, meu marido de 30 cm, bico laranja, pés amarelos e muito, muito desejo...hehehe

Maridos e barbies, ótima comparação, estragando a libido alheia desde 1980.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Tempinho?


Quando a gente é criança sabe bem a noção de espaço e de limite...do próprio, e somente este. Quando crescemos isso começa a mudar com todas as convenções sociais nos empurrando.

Como dizer para aquela tia folgada que você não aprecia muito saliva e chanel n.5 na sua bochecha? Ou como dizer para um amigo que ele tem mau hálito? Na adolescência a regra muda e tudo que queremos é ser populares...até mesmo nerds como "yo".

Pois é, basta lembrar daquele recreio na escola, quando alguém pegava mais bafinhas do que tinha direito, pra gente ativar a mão em sinal universal de Pare e colocar o outro infante no lugar. E se alguém tentasse conversar conosco na hora do Castelo? Ia ser ignorado com certeza, ou então ouvir o que a filha de um amigo disse para avó:

"Vovó eu não gosto que conversem comigo quando estou comendo. (sara, 4 anos)"

E então onde chegamos nessa lamúria anos 80 sem fim...quando somos adultos fica difícil dar um break. A interação é constante, e nem adianta lembrar das figurinhas de bafinho, não vai colar com seu chefe, namorado, pai, mãe ou família.

Mas as vezes temos que ser corajosos, como naquele dia em que vc chegou pro amigo folgado e disse:
" ai..a bola é minha, se eu não jogar vou levá-la embora."

em tempos de geração canguru, peter pan e coca-cola, não só os videogames devem ser resgatados, pedir um tempinho para o próprio emburramento, acredite, faz toda a diferença.




quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Por apenas 10 reais.

"Meu namorado me perguntou porque eu era uma concha.
Indignada com uma comparação tão rudimentar, respondi a ele que era muito arriscado tentar conhecer uma mulher totalmente..."Já pensou se você descobrir neste processo que sou sua mãe psicanalísticamente? Sexo ficaria muito complicado não acha?"
A.W.