terça-feira, 10 de setembro de 2013

Prefiro Taylor Swift


Nunca ouvi, até o final, uma canção de Taylor Swift. Acho que ela tem muitos fãs que realmente apreciam o trabalho dela, mas para mim é como tomar biotônico para engordar, com os meus 95 kgs, agradeço. O que me chama a atenção na garota é sua disposição em fazer o papel de loser. Tiradas as fabricações da música pop comercial, Taylor não tem vergonha de escrever sobre o pé na bunda que levou ontem, ou sobre a volta com o namorado que ela repete não querer, mas que no fundo, como todas nós sabemos, é fácil de acontecer por causa do gene que as mulheres carregam que as atrai para os mais completos cafajestes. Taylor me parece uma forçada natural, um ser ou não ser hamletiano que até dá um caldo. O que eu não ando suportando é sua "opositora" a nova punk de algodão doce, Miley Cyrus. O VMA, que vai ser comentado por anos e anos, podia ter sido bem melhor sem todas aquelas línguas para fora, o sexualismo exagerado e o rebaixamento da figura da mulher negra. É como se Miley tivesse passado por um surto Britney Spears, mas com intuito bem claro, faturar, se promover e chocar pela mais pura alienação. Assim, mesmo que a atitude de Miley pareça muito radical, ela continua a mesma provinciana Disney, tentando achar uma identidade pela pura oposição. Identidade é compromisso, eu que sou gorda há 34 anos sei bem disso, e Miley podia maneirar um pouco na forçação de barra. A gente entende que você tem vida sexual, Miley, mas não banca a Madonna quando está mais para Sandy e Jr.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

e quando tudo vai dar merda.

Há uns dias ouvi uma música interessante na TV. Parei, observei, e não entendendo a situação coloquei os óculos e compreendi, era o Justin Timberlake. Eu nunca curti Nsync, aquela bandinha horrível da qual ele fazia parte, e com certeza não tenho paciência com outros fenômenos pop como Bieber que fez um favor ao macaco que deixou de adotar. O fato é que curti a música. Eu não queria, lutei muito, contive meus pés e pernas até que vi que podia sim me imaginar andando por aí, bolsinha vermelha, roupinha trendy, toda aquela coisa it girl que eu secretamente (nem tanto) adoro. Esperei alguns dias para baixar o álbum e para minha surpresa outras duas canções me chamaram atenção, um com uma vibe sulista, vocais negros e animados; a outra com back vocal, num flashback dos anos 60.
Foi legal ter essa surpresa quando eu esperava a mais cremosa das merdas sintetizadas em estúdio. Mas na vida essa regra de que "vai dar merda"
sempre se repete, e quando eu achei que tinha terminando um projeto maravilhoso, me descobri fedendo mais que os Backstreet boys no seu dispensável retorno. Vai dar...tenha certeza.