Se colocar no mundo tem sido uma temática humanista há uma dúzia de séculos e não existe um resposta óbvia para a questão. Ser feliz, uma resposta positivista a meu ver, também não é a resposta, pelo menos ela se afasta de nós se nos colocamos despertos aos problemas alheios, tais como a miséria, doença, e outros.
Bom, se ser feliz, acima de tudo, não é uma premissa viável, quem devemos ser?
Se iludiu quem chegou até esta linha achando que uma errante como eu teria a resposta.
Se não podemos ser, efetivamente alguém, podemos ser ninguém? podemos tentar todos os dias.
O anonimato, puro e simples é quase impossível de se alcançar, nem mesmo os andarilhos desse mundo conseguiram sossego e paz, basta ver Into the Wild. Mas o anonimato, pelo menos um pouco dele, nos traz uma liberdade somente sentida, nessa humilde opinião, por aqueles que escalam o monte Everest, ou por aqueles que tem coragem de nadar nus em oceanos gelados.
O anomimato traz ainda uma certa autonomia, pois se ninguém sabe quem somos, como poderão julgar-nos ou nossas escolhas?
Confucio nos diria para conhecermos nós mesmos, eu diria conheça-ti a ninguém como a si mesmo.
Ficando complicado? com certeza. se não sabemos situar quem somos, saber quem não somos torna a vida um pouco mais fácil.
se não somos o extrovertido high society, beleza.
se não somos o tímido misantropo nerd, beleza também.
de teletubbies a britney spears, ser anônimo, pode ser como Carlos manda:
gâuche na vida, acapuchado de coração.
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