sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Uma ou duas coisas sobre novelas.


Eu já fui acusada de muita coisa...admiro quem passe a vida sem a doce sensação de ter um defeito.
Estrangeirista, "anglosófa", neologista..hehe por aí vai...mas a verdade é que assim como quando descobrimos o pinico esquecemos as fraldas, desde que consegui pagar minhas contas adotei a Tv a cabo.

Milhões de possibilidades mesmo com seis canais religiosos os quais eu somente passo os olhos.
O mundo em legendas traz muitas promessas, algumas boas, outras sensacionais, algumas totalmente frustantes.
Como no último sábado por exemplo, maratona Star Wars, para rever Hans Solo, ou em todas as vezes que The Notebook vai ao ar, e eu repito discretamente:

- Porque você não me escreveu Noah? Não tinha acabado para mim!

Hahaha? nem tanto? mas essa volta toda é para dizer que desde então eu passei a ignorar as Novelas.

Isso não faz de mim melhor pessoa que minha tia, que marca o horário de cada uma. Não me torna uma intelctual cabeçona...ainda bem! Ignorar a existência das novelas não me torna ninguém especial, mas sim alguém com outra opção de canal...

Hoje, diferentemente, tentada pelo atrativo da protagonista negra, eu resolvi dar uma chancezinha de quinze minutos ao dramalhão tupiniquim.

E como minha tia noveleira, eu descobri, exite novela, e NOVELA.

Isso quer dizer, eu acho, que na vida você precisa ter comprometimento, vestir a camisa, se entregar a algo, assumir quem se é. Na novela global que resolvi assistir, que me perdõe a experiência do autor, o excesso de diálogos tenta forjar uma intimidade com os personagens que eles não tem como dar, posto que são caricaturas de pessoas que já estiverem no horário das oito.

Se é para ser novela, é melhor esquecer o cult, sine quoi francês e investir em longos dramas, uma novela blasé, de leve passa a superficial e é por isso que Camila Pitanga, outra negra belíssima, dá um banho de lavada no modesto horário das seis.

Já deu de lições para a vida? Claro, lição para a vida, que se preze, só deve te ensinar uma coisa: Viva a vida, viver no infinitivo fica muito no futuro, coisa que muitas novelas não tem.


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