quinta-feira, 18 de março de 2010

Como nascem as bundas.




Já tem gente acreditando que pequenas maquininhas, menores que alfinetes e Sr. Mindinho, podem, uma vez inseridos no corpo humano, curar o câncer, prevenir doenças, mudar metabolismos...é a nanotecnologia.

Mas tem outras coisinhas pequenas que vêm mudando a humanidade desde que o primeiro chimp resolveu dobrar o polegarzinho (que me desculpem os biológos pelos salto evolutivo, e os criacionistas pela óbvia verdade...hehe), são os genes, que determinam se o seu nariz vai sofrer um providencial desvio de septo tipo janet jackson, ou se aos 18 anos você já vai passar pela primeira mamografia.

Mas o que isso tudo tem a ver com a Carla Perez? Ué, bundas tem apenas dois caminhos para o nascimento, ou você reconhece sua bisa de boca grande e perna grossa, ou disfarça no orkut se declarando caucasiano, branco ou Thor para ser mais convincente.

Bundas, infelizmente, não nascem da "leveza da arquitetura da mulher brasileira", eufemismo bossa nova que só quer dizer mesmo que a família da moça, como 9 em 10 brasileiras, tem a melanina como nanoagente.

Mas nem toda mulher negra tem bunda grande, que o diga a autora econômica que herdou apenas um quadrilátero texturizado com casca de laranja... essas pequenas maravilhas, os genes, é que fazem cada bebê um explosão de flores de pano de mágico de quinta série.

Mas oh tia..e o silicone? Me diria um dos meus priminhos que já parecem meus sobrinhos e que infelizmente já conhecem o rebolation....bom, o silicone esse sim merece eufemismo, é aparato estético correcional unicórnio, faz mágicas de cartola de coelho, e bebês em série, afinal quem é que resiste a esta tecnologia?

"Nanotechnology is the engineering of functional systems at the molecular scale."

http://www.crnano.org/whatis.htm

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