terça-feira, 23 de março de 2010

Cadê o Pampi?*


Já nascemos lutando. Uma força extraordinária nos empurra para fora, uma mulher, mãe de sua mãe nos empurra, a Prostaglandina. Então, se jogados no mundo somos, assim permaneceremos? O que nos leva a mover esta mão invisível que nos empurrou contra vida, tentando criar um caminho que começa por outra força, e à uma derradeira sucumbe?
Post inquisitivos, interrogações são coisas pertubadoras, talvez por isso a autora não consiga aprender o Espanhol.

O espaço que fazemos no mundo... formigas pretenciosas que somos.

Estou lendo o segundo volume de Bambi, do Atshusi kaneko, o venho saboreando entre meus cascos velhos de cavalo preguiçoso. E lá pelo meio do livro, Bambi prova seu nascimento sobrenatural, no qual não houve prostaglandina... não há ser que a empurre, não há ser que a remova.
Para nós mortais, tem de se imaginar a porta chutada de Bambi. Todos dias, todos minutos, todos segundos.

Não acho que todos nós saibamos ou pensamos que podemos alcançar o que não nos permeia. Como numa viagem longa, e com somente um embornal, sabemos que hoje podemos, amanhã nos viramos, se persistir a sede da luta...como a de Kratos que não se conforma em ter sido nascido, vem parindo os outros através de sua entranhas...Kratos não mata pela espada, ela somente completa o que já aconteceu em seus lúcidos sonhos;

* Pág. 28, Bambi, Vol2, Atsushi Kaneko.

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