sábado, 4 de setembro de 2010

quebre o Vaso.




Jamais montei num elefante. Além de já ter sido chamada de um, nem mesmo de "uma"(pois flexionar gênero é artigo fino de importação), também já sonhei que me casava com Ganesha, rapaz muito sexy devo dizer.

Sempre gostei de corpos grandes e sempre detestei ditaduras
. Sei que em 30 de outubro você vai depositar seu voto na urna. Mas se fôssemos entrar num debate real e necessário sobre sua escolha será que poderìamos afastar a ideia de que você, assim como eu, está sendo manipulado?

Pode parecer que vivemos democraticamente, só parece.

Milhões de ideias estão sendo completamente inseridas em nosso imaginário, como numa eterna sessão de raio x. O resultado é esse câncer intelectual que desenvolve-se por aceitar cativo algo que deveria ser contestado. Há uma ditadura subliminar.

E nessa ditadura, até mesmo num Baile Zouk, onde se celebra através de movimentos a feminilidade tribal de qualquer mulher, as moças entendem que devem expor seus corpos minorizados limitados que se colocam como meros vetores de um prazer que não é delas.

Hay un espectro del diablo. Mulheres enlouquecidas pelo próprio espelho, pelo único argumento de toda uma vida, a vaidade.

É complicado se fazer ouvir numa sociedade inteira de felizes seguidores. Antigamente, para àqueles que se lançam ao protesto, os seguidores chamava-se gado, pensando bem, vacas mastigam muito bem o que comem, antes ruminar do que simplesmente engolir, e seus corpos largos, são corpos lindos, capim que alimenta e nos faz sorrir, que ainda não é proibido.



"...uma goteira contínua consegue perfurar a mais compacta pedra " O Processo. B.e Seletores de Frequência.

Um comentário:

  1. Manoelita... hoje vamos de J. Palma:
    "Vivemos no tempo dos assassinos
    Tempo de todos os hinos
    Ouvimos dobrar os sinos
    Quem mais jura
    É quem mais mente"

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