sexta-feira, 16 de julho de 2010

inspira ação.


Chega um dia na vida de todo escritor que não se tem outro assunto senão escrever sobre ela. Rainha das fadas, a mãe foice, insônia perpétua.
Se a temos, a fortuna sempre nos acompanhará, se a perdemos, estamos há um palmo dos sete, seis exatos, mortos que somos... escritores sem palavras são como estrelas que não brilham, podem até ter alguma função, mas estão longe demais para vermos sua luz.

E quão egoístas somos nós, escritores, para pensar que essa musa somente ao nosso chambre se dirige?

Vai lá eu saber...e lá se foi a graça das primeiras palavras deste post. Me vejo hoje pensando e refletindo sobre a grande inspiração de outra pessoa, de escrever uma série inteira sobre somente o sexo, é a série Hung, da HBO...se engane quem quiser que sexo, seja somente sexo, basta ver as aventuras de Ray e outro "s" nos aparece...

E como sentir inspiração?

Eu realmente não sei, e você leitor já percebeu pelo menos que ela não está entre nós essa noite, a julgar pela qualidade do que está em sua frente...dá pra ver o barquinho balançando?

Estar inspirado é uma das poucas coisas na vida que nos contradizem totalmente. Nós seres humanos, exceto escritores, que não nascem mamíferos, e sim moluscos deste imenso oceano, não podemos escolher estar inspirados. Mesmo que estejamos obrigados a escolher outros caminhos, ou nenhum escolher, como diria my buddy jean paul, uma inércia divina se coloca entre os homens: Inspiração não se persegue, se ousarmos fecundá-la ela retorna... se nos escondermos, como seremos encontrados?

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